Finalmente assisti à mais recente colaboração entre Leonardo DiCaprio e Martin Scorsese, que perante as anteriores películas (Shutter Island; The Departed; The Aviator; Gangs of New York), só poderia augurar algo de grandioso... THE WOLF OF WALL STREET.
The Wolf of Wall Street é baseado na obra autobiográfica de Jordan Belfort (aqui interpretado por Leonardo DiCaprio), um corretor cuja entrada precoce no mundo da bolsa o leva a ingressar num alucinante mundo de conquistas e vícios que tão depressa o transportaram para uma ascensão meteórica como repentinamente o empurraram para um fosso sem saída.
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O filme, possivelmente tal como a história de vida de Belfort, é de um ritmo absolutamente alucinante! Confesso que apesar de uma duração de 3 horas assustar mesmo os mais cinéfilos, não dei, de todo, pelo tempo passar.
É certo que ter Leonardo DiCaprio como protagonista já se previa ser meio caminho para assegurar uma atenção inabalável a qualquer filme. E, como costumo dizer, "Leo can do no wrong", e tem neste filme uma das suas melhores e mais exigentes interpretações da sua carreira. É frenético. É autentico. É Belfort da cabeça aos pés. É O LOBO, não só de Wall Street, mas do mundo do cinema. Consegue encaminhar-nos por uma narração cativante e simultaneamente incorporar a vertiginosa transição entre a inocência e a desproporcionalidade da ambição da sua personagem.
E, mesmo percebendo o favoritismo de Matthew McConaughey para este ano, e só focando neste seu papel, saí da sala de cinema ainda mais convicta da minha preferência por DiCaprio (se ainda adicionarmos o facto de também em 2013 ter protagonizado The Great Gatsby de forma exemplar... o Oscar deveria estar-lhe mais do que destinado).
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Não obstante da espectacularidade na interpretação de DiCaprio por si mesma, seria tremendamente injusto não referir a parelha fenomenal que protagoniza em comunhão com Jonah Hill. Quando estava a assistir ao filme só me podia lembrar de uma entrevista que vi de Jonah Hill a Jon Stewart no seu 'Daily Show' e como descrevia a luta que travou para convencer os responsáveis pelo filme (entre os quais, Scorsese e DiCaprio) a participar no mesmo, e de ao mesmo tempo atestar como foi efetivamente capaz de provar que aposta feita nele foi ganha de forma inegável (também reconhecida pela Academia com a nomeação na categoria de Melhor Ator Coadjuvante).
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Por último não poderia deixar de mais uma vez prestar tributo ao LOBO da realização, Martin Scorsese, carinhosamente chamado de Marty por aqueles que como DiCaprio têm o privilégio de trabalhar com ele. Creio (e ainda com muitos filmes em atraso para assistir deste genial realizador) que posso afirmar com segurança que não há um único filme de Scorsese que não mereça todos os louvores de que possa ser alvo. É pena que apenas de alguns anos a esta parte venha a ser publicamente reconhecido pelo seu trabalho (e admito que aqueles que acompanham a carreira de Marty desde os seus primeiros passos na realização considerem tardia e não tão espetacular a sua atual consagração), mas nesta nova era de Scorsese considero que THE WOLF OF WALL STREET se junta a The Shutter Island numa provável lista de melhores filmes da presente década.
Despeço-me com uma resposta que Leonardo DiCaprio deu a uma questão relacionada com o facto de trabalhar com Marty (na fase de lançamento de The Departed) e que, quanto a mim, deixa claro o motivo por nunca deixar de ser desejável que esta união produza ainda mais filmes (de lembrar que foi DiCaprio que insistiu com Scorsese para fazerem THE WOLF OF WALL STREET):
"He certainly has broadened my spectrum as far as films that are out there in the history of cinema and the importance of cinema. It really brought me to different levels as an actor. I look at him as a Mentor".
É certo que ter Leonardo DiCaprio como protagonista já se previa ser meio caminho para assegurar uma atenção inabalável a qualquer filme. E, como costumo dizer, "Leo can do no wrong", e tem neste filme uma das suas melhores e mais exigentes interpretações da sua carreira. É frenético. É autentico. É Belfort da cabeça aos pés. É O LOBO, não só de Wall Street, mas do mundo do cinema. Consegue encaminhar-nos por uma narração cativante e simultaneamente incorporar a vertiginosa transição entre a inocência e a desproporcionalidade da ambição da sua personagem.
E, mesmo percebendo o favoritismo de Matthew McConaughey para este ano, e só focando neste seu papel, saí da sala de cinema ainda mais convicta da minha preferência por DiCaprio (se ainda adicionarmos o facto de também em 2013 ter protagonizado The Great Gatsby de forma exemplar... o Oscar deveria estar-lhe mais do que destinado).
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Não obstante da espectacularidade na interpretação de DiCaprio por si mesma, seria tremendamente injusto não referir a parelha fenomenal que protagoniza em comunhão com Jonah Hill. Quando estava a assistir ao filme só me podia lembrar de uma entrevista que vi de Jonah Hill a Jon Stewart no seu 'Daily Show' e como descrevia a luta que travou para convencer os responsáveis pelo filme (entre os quais, Scorsese e DiCaprio) a participar no mesmo, e de ao mesmo tempo atestar como foi efetivamente capaz de provar que aposta feita nele foi ganha de forma inegável (também reconhecida pela Academia com a nomeação na categoria de Melhor Ator Coadjuvante).
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Por último não poderia deixar de mais uma vez prestar tributo ao LOBO da realização, Martin Scorsese, carinhosamente chamado de Marty por aqueles que como DiCaprio têm o privilégio de trabalhar com ele. Creio (e ainda com muitos filmes em atraso para assistir deste genial realizador) que posso afirmar com segurança que não há um único filme de Scorsese que não mereça todos os louvores de que possa ser alvo. É pena que apenas de alguns anos a esta parte venha a ser publicamente reconhecido pelo seu trabalho (e admito que aqueles que acompanham a carreira de Marty desde os seus primeiros passos na realização considerem tardia e não tão espetacular a sua atual consagração), mas nesta nova era de Scorsese considero que THE WOLF OF WALL STREET se junta a The Shutter Island numa provável lista de melhores filmes da presente década.
Despeço-me com uma resposta que Leonardo DiCaprio deu a uma questão relacionada com o facto de trabalhar com Marty (na fase de lançamento de The Departed) e que, quanto a mim, deixa claro o motivo por nunca deixar de ser desejável que esta união produza ainda mais filmes (de lembrar que foi DiCaprio que insistiu com Scorsese para fazerem THE WOLF OF WALL STREET):
"He certainly has broadened my spectrum as far as films that are out there in the history of cinema and the importance of cinema. It really brought me to different levels as an actor. I look at him as a Mentor".
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