segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

THE WOLF OF WALL STREET by Martin Scorsese (Oscars 6/9)

Finalmente assisti à mais recente colaboração entre Leonardo DiCaprio e Martin Scorsese, que perante as anteriores películas (Shutter Island; The Departed; The Aviator; Gangs of New York), só poderia augurar algo de grandioso... THE WOLF OF WALL STREET

The Wolf of Wall Street é baseado na obra autobiográfica de Jordan Belfort (aqui interpretado por Leonardo DiCaprio), um corretor cuja entrada precoce no mundo da bolsa o leva a ingressar num alucinante mundo de conquistas e vícios que tão depressa o transportaram para uma ascensão meteórica como repentinamente o empurraram para um fosso sem saída. 


O filme, possivelmente tal como a história de vida de Belfort, é de um ritmo absolutamente alucinante! Confesso que apesar de uma duração de 3 horas assustar mesmo os mais cinéfilos, não dei, de todo, pelo tempo passar. 

É certo que ter Leonardo DiCaprio como protagonista já se previa ser meio caminho para assegurar uma atenção inabalável a qualquer filme. E, como costumo dizer, "Leo can do no wrong", e tem neste filme uma das suas melhores e mais exigentes interpretações da sua carreira. É frenético. É autentico. É Belfort da cabeça aos pés. É O LOBO, não só de Wall Street, mas do mundo do cinema. Consegue encaminhar-nos por uma narração cativante e simultaneamente incorporar a vertiginosa transição entre a inocência e a desproporcionalidade da ambição da sua personagem. 
E, mesmo percebendo o favoritismo de Matthew McConaughey para este ano, e só focando neste seu papel, saí da sala de cinema ainda mais convicta da minha preferência por DiCaprio (se ainda adicionarmos o facto de também em 2013 ter protagonizado The Great Gatsby de forma exemplar... o Oscar deveria estar-lhe mais do que destinado). 



Não obstante da espectacularidade na interpretação de DiCaprio por si mesma, seria tremendamente injusto não referir a parelha fenomenal que protagoniza em comunhão com Jonah Hill. Quando estava a assistir ao filme só me podia lembrar de uma entrevista que vi de Jonah Hill a Jon Stewart no seu 'Daily Show' e como descrevia a luta que travou para convencer os responsáveis pelo filme (entre os quais, Scorsese e DiCaprio) a participar no mesmo, e de ao mesmo tempo atestar como foi efetivamente capaz de provar que aposta feita nele foi ganha de forma inegável (também reconhecida pela Academia com a nomeação na categoria de Melhor Ator Coadjuvante). 



Por último não poderia deixar de mais uma vez prestar tributo ao LOBO da realização, Martin Scorsese, carinhosamente chamado de Marty por aqueles que como DiCaprio têm o privilégio de trabalhar com ele. Creio (e ainda com muitos filmes em atraso para assistir deste genial realizador) que posso afirmar com segurança que não há um único filme de Scorsese que não mereça todos os louvores de que possa ser alvo. É pena que apenas de alguns anos a esta parte venha a ser publicamente reconhecido pelo seu trabalho (e admito que aqueles que acompanham a carreira de Marty desde os seus primeiros passos na realização considerem tardia e não tão espetacular a sua atual consagração), mas nesta nova era de Scorsese considero que THE WOLF OF WALL STREET se junta a The Shutter Island numa provável lista de melhores filmes da presente década. 


Despeço-me com uma resposta que Leonardo DiCaprio deu a uma questão relacionada com o facto de trabalhar com Marty (na fase de lançamento de The Departed) e que, quanto a mim, deixa claro o motivo por nunca deixar de ser desejável que esta união produza ainda mais filmes (de lembrar que foi DiCaprio que insistiu com Scorsese para fazerem THE WOLF OF WALL STREET): 

"He certainly has broadened my spectrum as far as films that are out there in the history of cinema and the importance of cinema. It really brought me to different levels as an actor. I look at him as a Mentor".

domingo, 26 de janeiro de 2014

HER by Spike Jonze (Oscars 5/9)

O filme sobre o qual escrevo hoje é HER de Spike Jonze, um dos 9 nomeados a Oscar de Melhor Filme. 


HER conta-nos a história de Theodore (Joaquin Phoenix), um solitário autor de cartas de amor "escritas à mão", que revela uma dificuldade introvertida em lidar com fim do seu relacionamento com Catherine (Rooney Mara). A dada altura adere a um Sistema Operativo que consiste numa voz, Samantha (Scarlett Johansson), que acompanha o seu dia-a-dia, auxiliando-o na sua organização pessoal e profissional, mas que progressivamente se "envolvem" numa relação afetiva estranhamente avassaladora. 











O enredo de HER projeta-nos num futuro que, apesar de tecnologicamente  evoluído, nos faz questionar a veracidade das nossas emoções enquanto seres relacionais. É uma história de paixão, de introspecção, mas sobretudo de uma solidão e de uma insegurança que procuram resolução através de um mecanismo aparentemente inabalável. 

Aqui, há que prever que dificilmente Spike Jonze verá fugir a estatueta de "Melhor Argumento Original". A história que nos conta está repleta de originalidade (tendo em conta a projeção tecnológica que lhe serve de cenário) como de simplicidade na forma de abordar as sempre complexas questões do relacionamento com o outro. De certo modo, na minha opinião, o argumento de HER encaixa de forma perfeita num restrito leque de excelência do qual faz parte o sublime "The Eternal Sunshine of the Spotless Mind" (até à data o meu filme favorito de sempre), também ele galardoado nesta categoria. 



Por outro lado, não posso deixar de chamar à atenção para a estonteante, mas não surpreendente, performance de Joaquin Phoenix. Atualmente Phoenix é, quanto a mim, um dos atores mais negligenciados pelos diversos órgãos que atribuem prémios da indústria cinematográfica, entre os quais a Academia (basta relembrar a sua estrondosa interpretação em "The Master", que no ano passado, apesar de reconhecida pela nomeação, viu - quanto a mim muito injustamente - fugir o Oscar para Daniel Day-Lewis em 'Lincoln'). Tenho muita pena que não tenha sido de novo nomeado na categoria de Melhor Ator Principal, apesar de admitir que este é um ano muito rico nas interpretações masculinas, dificultando a sua inclusão no lote final de 5 nomeados. 




Devo confessar que andei uns bons dias a resistir a ver o filme sobre o qual hoje escrevo. Talvez porque já suspeitava da carga emotiva inerente ao mesmo, e também porque os filmes de argumento complexo e com questões relacionais são normalmente os que deixam em mim uma mais profunda marca, sendo por isso sempre favoritos por comparação aos concorrentes que não reúnem essas mesmas características. Sendo assim, e faltando ainda 4 filmes para completar a análise aos 9 nomeados, prevejo que muito dificilmente haverá algum outro para o qual canalize mais a minha preferência do que HER, o que já havia previsto desde que assisti pela primeira vez ao seu trailer. 

Gostaria também que a música "Moon Song" de Karen O (Yeah Yeah Yeahs) levasse a estatueta... mas esta deverá estar mais que entregue aos U2

Num filme repleto de mágicas reflexões dignas de citação despeço-me com esta: "The Past is just a history we tell ourselfs".




sábado, 25 de janeiro de 2014

JAGTEN by Thomas Vinterberg (OSCARS Best Foreign Language Film 1/5)

Escrevo hoje sobre um dos filmes nomeados na categoria de "Melhor Filme de Língua Estrangeira", e que é um dos favoritos a vencer a dita estatueta: "JAGTEN - The Hunt" de Thomas Vinterberg.



JAGTEN é um filme dinamarquês cujo enredo se centra em Lucas (Mads Mikkelsen), um professor que trabalha num jardim de infância, que vive um divórcio atribulado, particularmente na questão de partilha da guarda do filho Marcus (Lasse Fogelstrøm),cuja vontade também é de viver com o progenitor. Paralelamente, Lucas tem no seu trabalho e nos seus amigos o natural escape para esta questão atribulada: no trabalho é adorado pelas crianças, e fora deste é respeitado pelos amigos, entre os quais Theo (Thomas Bo Larsen). Theo é casado com Agnes (Anne Louise Hassing) vivendo uma relação um pouco conflituosa com a mulher, acabando por descurar na atenção que dão aos seus dois filhos, particularmente à filha mais nova Klara (Annika Wedderkopp). 



O cuidado com que Lucas lida com Klara, possivelmente aliada à já referida falta de atenção parental, acaba por criar nesta fantasias romanceadas, obviamente não correspondidas, que irão culminar numa "denúncia" que, apesar de inconsciente das suas verdadeiras consequências, vai provocar uma devastadora reviravolta na vida de Lucas.

A falta de verdade inerente ao tumulto pelo qual Lucas se vê confrontado provoca uma compreensível revolta e mau estar, não só na própria personagem, no seu filho e no seu compadre (os únicos que se imiscuem de qualquer dúvida quanto à integridade de Lucas) como no próprio espectador. E isto acontece talvez por que, em boa verdade, esta história acaba por nos fazer questionar sobre como reagiríamos numa situação semelhante. Seriamos capazes de aplicar o famigerado principio de "inocente até que se prove o contrário", mesmo que dos nossos filhos se tratasse? 



Há uma espécie de certeza inquebrável de que as crianças, independentemente das suas inocentes fantasias, representam a fase mais genuína do ser humano e, deste modo, dizem sempre a verdade. O que é, como prova o argumento de JAGTEN, uma crença falaciosa. Com isto não quero dizer que Klara seja a vilã da história. É uma criança, e quando de uma criança se trata a única coisa de que poderemos sempre isentá-la é apenas da culpa, e não necessariamente da falta de verdade.  A culpa, tal como a mentira, é antes perpetrada pelos adultos que, não sendo capazes de lidar com esta delicada suspeita, tornam a vida de Lucas num inesgotável desassossego.

Não posso deixar de fazer menção  às irrepreensíveis interpretações de  Mads Mikkelsen, que foi imensamente capaz de absorver e transmitir toda soturnidade e consequente inquietude que o papel exigia (tendo em 2012 sido reconhecido no Festival de Cannes com o prémio de Melhor Ator) bem como de Annika Wedderkopp.

Este foi, até ao momento, o único filme que vi da categoria de Filme de Língua Estrangeira. Não sei se terei oportunidade de assistir aos restantes nomeados (e até mesmo ao inexplicavelmente esquecido "Blue is the Warmest Color") mas confesso que ficaria contente de ver JAGTEN vencer nesta categoria. 

And... Kids do lie... Sometimes!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

AMERICAN HUSTLE by David O. Russell (Oscars 4/9)

Hoje escrevo sobre o filme que (a par com GRAVITY) arrecadou o maior número de nomeações (10) para os Oscars e que já tem vindo a ser galardoado em diversos prémios (que referirei mais tarde): AMERICAN HUSTLE de David O. Russell. Mais uma vez consegui ganhar convites para uma antestreia, e foi assim que ontem assisti a um dos filmes mais badalados do momento (quando na verdade só hoje chegou  às salas de cinema nacionais).











AMERICAN HUSTLE conta-nos a história, passada na América entre as décadas de 70 e 80, de um 'casal' de amantes "vigaristas", Irving e Sydney (Christian Bale e Amy Adams) que após serem apanhados em flagrante por um agente do FBI, Richie DiMaso (Bradley Cooper), vêem-se forçados a cooperar com este nas suas ambições de ser protagonista na captura de congressistas e outros agentes políticos de relevo possivelmente corruptos, [como o Mayor de Camden, New Jersey, Carmen Polito (Jeremy Renner)] envolvendo-os assim no submundo da máfia.
Para além desta confusão em que se vê envolvido, Irving tem ainda de lidar com a sua esposa Rosalyn (Jennifer Lawrence), uma mulher instável, manipuladora e dificilmente controlável. 

American Hustle é uma comédia que se caracteriza por não ser fácil e/ou brejeira, sendo por isso inteligente e bem conseguida (há momentos que são absolutamente hilariantes, e aqui há que reconhecer a inegável capacidade expressiva dos atores, sobretudo de Bale, Cooper e Lawrence que apenas com a sua expressão corporal e facial arrebatam o público, provocando uma sinfonia de gargalhadas). 



A história é envolvente, divertida, e os personagens são muito completos mas igualmente complexos. E é aqui que mais uma vez fica comprovada a arte de David O. Russell em construir personagens e em dirigir os atores na incorporação das mesmas (e talvez  por isso seja repetente em dois anos consecutivos nas nomeações para as categorias de Realização e de Melhor Filme). 

Em jeito de brincadeira, costumo dizer que se os atores ambicionam fazerem um dia parte de um prestigiante leque de nomeados ao Oscar, então o primeiro passo talvez deva ser degladiarem-se por um papel num filme de O.Russell. Já no ano passado, o seu Silver Linings Playbook teve 4 atores (Bradley Cooper, Jennifer Lawrence, Robert De Niro e Jacki Weaver) nomeados nas quatro categorias de representação (Melhor Ator Principal, Melhor Atriz Principal - vencedora*, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante) e O.Russell consegue repetir a proeza com American Hustle.



Bale, Adams, Cooper e Lawrence viram, assim, a sua prestação neste filme reconhecida com uma nomeação, e até à madrugada de 2 de Março permanecerá a incógnita de quais deles (se é que algum) levarão efetivamente a estatueta para casa. 

E aqui devo dizer que, curiosamente e mais uma vez como sucedeu com Silver Linings Playbook, creio que Jennifer Lawrence é, dos 4, aquela que reúne maiores possibilidades de isso acontecer. Poderíamos pensar que assim é apenas por se tratar da "menina querida" de Hollywood no momento (e sim, isso também poderá pesar), mas seria tremendamente injusto. Lawrence demonstra de novo que é uma atriz imensamente talentosa e faz de Rosalyn "a alma da festa" que é American Hustle, dando, de forma irrepreensível, vida à personagem que, para além de desequilibrada, é inegavelmente determinante para o desenrolar e para o desfecho desta história. Porém, tem em Lupita Nyong'o (12 Years A Slave) uma fortíssima adversária.




Quanto aos restantes atores, creio que todos eles já devem estar imensamente satisfeitos com a nomeação. Adoro Christian Bale e considero que está magnífico como Irving, mas a concorrência de Matthew McConaughey e Leonardo DiCaprio é, a meu ver, demasiado forte, deixando-o com escassas (senão mesmo inexistentes) hipóteses de vencer. O mesmo acontece com Bradley Cooper [que deve agradecer todos os dias por ter sido (re)descoberto por O. Russell, pois é a ele que deve todo o crédito que tem como ator a ter em conta para papéis mais preponderantes, deixando de ser apenas o 'tipo' da 'Ressaca' - e que já lhe valeu duas nomeações a diversos prémios], uma vez que certamente verá Jared Leto a vencer.

No que diz respeito à interpretação de Amy Adams, apesar de incorporar na perfeição a sensual e arrebatadora Sydney Prosser, acho que está um pouco sobrevalorizada com a nomeação (considerando outras interpretações que acabaram por ser esquecidas pela Academia). Contudo, acredito que é uma das atrizes mais versáteis da indústria (esta já é a sua 5ª nomeação) e é preciso ter também em conta que participa em outro filme nomeado ao Oscar deste ano (HER, de Spike Jonze). 

Por fim, devo dizer que, já vistos 4 filmes, e não obstante da inegável qualidade deste (que creio ter deixado clara ao longo da descrição), não canalizo em AMERICAN HUSTLE as minhas preferências para ser o grande vencedor da Noite dos Oscars (como sucedeu nos Golden Globes e nos SAG Awards). Como a dada altura afirma Sydney " You're nothing to me until you're everything", e foi precisamente com essa sensação que saí da sala de cinema. Adorei o filme, mas não teve em mim o mesmo impacto de 12 Years A Slave ou Gravity. [Mas deixou salvaguardada a torcida por Jennifer Lawrence]

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

DISCLOSURE... When a Fire Starts to Burn, RIGHT?

O post de hoje é dedicado àquela que é, quanto a mim, uma das bandas revelação do momento: DISCLOSURE. Trata-se de um jovem duo britânico, dos irmãos Guy (22) e Howard (19) Lawrence, que se dedica à música eletrónica, estilo musical que, por norma, não costuma ser muito do meu agrado (excepção para os incontornáveis Chemical Brothers, naturalmente!). Claro que há algumas músicas que gosto, sobretudo porque é o estilo que melhor se adequa a uma boa saída noturna. Contudo, creio que é a primeira vez que não me limito a conhecer um ou outro single, que exaustivamente passam nas mais diversas estações de rádio, como sempre acontece com muitos DJs famosos (como por exemplo com Roger Sanchez, David Guetta, Calvin Harris, Avicci, Swedish House Mafia - e seus integrantes isoladamente: Axwell, Steve Angello e Sebastian Ingrosso - entre muitos outros). 



A primeira vez que ouvi DISCLOSURE foi na Rádio Nova Era (emissora que mais passa este tipo de músicas). Não sabia de quem se tratava,nem tão pouco conhecia o nome da música que estava a escutar. Certo é que gostei bastante e, como sempre acontece em situações semelhantes, procurei perceber algum trecho da letra da música em questão para mais tarde poder efetivamente descobrir qual era ("I feel you're close enough, I wanna lock in your love"): Latch (feat. Sam Smith).


Acho que passei uns bons dias com esta música em modo repeat. A melodia criada pelos Disclosure, aliada à extraordinária performance vocal de Sam Smith, tornam Latch num irresistível Hit. 

Depois de Latch, surgiu "White Noise" com a colaboração dos Aluna George (que entretanto está inclusivamente nomeada aos BRIT Awards para a categoria de Melhor Single Britânico) e foi mais uma a adicionar à minha Playlist. Mais tarde ouvi "F For You" e também essa teve que ser imediatamente integrada na mesma Playlist. 

["F For You" é a única no seu álbum, Settle, que tem a voz de um dos gémeos, Howard: "F for You was actually some sort of a happy accident when I first tried to create a deep house song, and it ended up being my own voice on it as a guide track". Howard deixou a música apenas como um projeto, mas passada uma semana já o seu irmão Guy a havia misturado e terminado sem o seu conhecimento =P]


Não sendo já 3 "singles" o bastante, quando por curiosidade consultei o TOP 100 das músicas de 2013 para a conceituada revista Rolling Stone, constato que no TOP 5 está também um single deste duo: "When a Fire Starts to Burn". Apesar de ser uma música que, no que diz respeito à letra, não tem grande história, foi mais uma vez impossível resistir ao ritmo imposto pelos Disclosure



Assim sendo, achei que já tinha argumentos mais que suficientes para conhecer melhor o trabalho deste duo e recorri ao Spotify para, então, explorar o seu álbum de estreia: SETTLE. E foi uma verdadeira surpresa porque não só o escutei do inicio ao fim como o adorei (e também já me tem vindo a acompanhar, em modo repeat, por longas tardes de trabalho. Até parece que o trabalho flui melhor!)


Por último, e não por acaso, tenho de fazer menção à música que mais gostei em todo o álbum: Help me Lose My Mind com a colaboração dos London Grammar. Para mim é, definitivamente, uma das músicas no ano 2013. A letra, apesar de simples, é soberba e a voz ímpar de Hannah Reid é a cereja no topo do bolo. 


"BasicallyWhen I came into the studio there was a like a really nice atmosphere (...) and then Hannah came in and her voice is so soft (...) very peaceful (...) and we sort of set out to right this song about how someone can bring mad into your life, like kinda to help you escape and kinda feel peace, and that's what the song is about: that one person that takes away all your stress, all your worries and just makes you forget everything." (Guy)


Os Disclosure têm visto o seu trabalho reconhecido, nomeadamente com nomeações em prestigiantes prémios de música como os Grammys (Best Dance/Electronica Album) e os BRIT Awards (Artista Revelação Britânico; Melhor Banda Britânica; Melhor Single Britânico; Melhor Álbum Britanico). Espero que possam vir a ser vencedores nos mesmos e que a sua viagem musical esteja apenas no começo. Pois se apenas com um único álbum conseguem todas estas aclamações, as expectativas para os seus próximos trabalhos só poderão ser muito elevadas!!!




Só depois de me tornar verdadeiramente fã de Disclosure é que soube que eles já atuaram Portugal, na última edição do Optimus Alive('13). Resta-me esperar que não tenha sido um caso isolado! 'Cause"When A Fire starts to Burn, right, and it starts to spread"...já não há mesmo nada a fazer. Estou assumidamente ultra-rendida a este adorável duo britânico  =)

domingo, 19 de janeiro de 2014

GRAVITY by Alfonso Cuarón (Oscars 3/9)

E depois de uma primeira tentativa falhada, finalmente fui ver um dos dois filmes com maior número de nomeações (10 a par "American Hustle") aos Oscars 2014: GRAVITY de Alfonso Cuarón


O filme estreou nas salas portuguesas em meados de Outubro do ano passado e, desde então, tinha em relação ao mesmo um misto de curiosidade e apreensão. 
Por um lado, toda a anunciada tecnologia inovadora envolvida na sua execução, aliada ao duo de atores que protagoniza o filme, Sandra Bullock e George Clooney - que mesmo não sendo consensuais para mim, uma vez que há interpretações de ambos que gosto bastante, mas talvez haja ainda um maior número que me são indiferentes, são sempre ingredientes a ter em conta - constituíam os principais argumentos para o ver no cinema. Por outro lado, todo o cenário "espacial" (que, por norma, não é dos que mais me cativa), a quase-obrigatoriedade do 3D, bem como o já sabido isolamento da personagem interpretada por Sandra Bullock tornavam o filme numa incógnita que não sabia se gostaria de desvendar. 


Começada a época de consagração das películas realizadas em 2013, GRAVITY é um dos filmes que arrecada o maior número de nomeações nos mais diversos prémios, e o mesmo acabou por suceder com os Oscars. Assim sendo, a curiosidade venceu a apreensão, dando posteriormente lugar a um crescente entusiasmo. 

Não se trata de um filme ao qual se assiste de ânimo leve. Todo o inquietante e constante rodopio sofrido por Randy Stone (Sandra Bullock) ao longo do filme acaba por também se transportar para o próprio espectador (e aqui há que reconhecer o mérito não só do 3D como da poderosa Banda Sonora que acompanha todo o filme). Não será à toa que Alfonso Cuarón tem vindo a vencer todos os prémios na categoria de Melhor Realização, sendo por isso também o esperado vencedor da estatueta dourada. GRAVITY é um filme diferente de qualquer outro antes visto, tanto pela experiência de incessante tumulto, como pela própria cinematografia conseguida nos diferentes momentos do filme. 

Assim, não posso deixar de referir aquela que para mim é a "fotografia" do filme: Randy Stone, qual embrião, prestes a (re)nascer. Desde o momento em que fica sozinha, todo o esforço de Randy acaba por ser, na minha opinião, uma metáfora perfeita de um doloroso, mas por fim bem sucedido, trabalho de parto. E esse é o maior feito de Sandra Bullock, e que é merecidamente reconhecida com infindáveis nomeações na categoria de Melhor Atriz: consegue transmitir toda a metamorfose pretendida para a sua personagem, que acaba por ter força não só para "segurar-se" à vida como também para agarrar o próprio espectador ao filme - mesmo sendo ela "a sua única sobrevivente".  É caso para dizer: Gravity is working against Randy... but definitily in Sandy's favour!

I get it. It's nice up here. You could just shut down all the systems, turn down all the lights, just close your eyes and tune out everyone. There's nobody up here that can hurt you. It's safe. What's the point of going on? What's the point of living? Your kid died. It doesn't get any rougher than that. It's still a matter of what you do now. If you decide to go then you just gotta get on with it. Sit back, enjoy the ride, you gotta plant both your feet on the ground and start living life. Hey, Ryan, it's time to go home. (Mike Kowalski)

Não sei se GRAVITY, para além da esperada vitória de Cuarón e talvez também noutras categorias mais técnicas, terá força suficiente para arrecadar a estatueta de Melhor Filme. E mesmo Sandra Bullock, apesar de esta ser para mim a sua melhor interpretação de sempre, muito dificilmente conseguirá aqui o seu 2ºOscar dada a fortíssima concorrência de Cate Blanchett em Blue Jasmine. Não obstante disso, termino dizendo... GRAVITY: it really was one hell of a ride. =)






DALLAS BUYERS CLUB by Jean-Marc Vallée (Oscars 2/9)

Há já alguns anos que sou fiel seguidora do blog ANTE-ESTREIAS - Cinema à Borlix (http://ante-estreias.blogs.sapo.pt/), uma vez que concentra praticamente todos os passatempos em vigor para se poder ganhar convites para as ante-estreias dos filmes. Sendo esta a época que, por excelência, mais me faz querer ir ao cinema (e tendo em conta que não é um vício assim tão económico!), lá vou tentando a minha sorte para assistir, no "Big Screen", aos filmes sobre os quais tenho maior curiosidade (e confesso que não me posso queixar, já consegui ir a umas quantas ante-estreias =) ). 

A última antestreia a que assisti na passada 3ª feira (por ter sido premiada no passatempo do Canal Hollywood) foi a de "DALLAS BUYERS CLUB", um dos filmes que acabaria por vir também a integrar a lista dos 9 candidatos a Oscar de "Melhor Filme" (apesar das mais que certas nomeações de McConaughey e Leto, não se tinha a mesma certeza relativamente a se o filme seria incluído neste prestigiante lote de 9 nomeados - que já não havia sido considerado nos Golden Globes na Categoria de Melhor Filme Drama).

"Dallas Buyers Club" retrata a história de Ron Woodroof (McConaughey), um cowboy homofóbico - eletricista de profissão mas cuja paixão é direcionada para o submundo dos 'rodeos' - que leva uma vida abusadamente desregrada (sexo; drogas) e que, por isso, acaba 'surpreendido' com o diagnóstico de VIH (uma doença que para si seria exclusiva dos homossexuais) e com a paralela sentença de 30 dias para "organizar a sua vida". E é no "cumprimento" desta sua sentença que Ron - primeiramente com a finalidade única de se auto-curar e, complementarmente, obter lucro financeiro - acaba por "descobrir" uma forma de a contrariar e de, também assim, ajudar aqueles que outrora desprezava mas que acabaram por se tornar seus companheiros de "luta" - a luta contra uma indústria farmacêutica faminta de lucros mas não tanto de sucesso curativo. E é aqui que entra Rayon (Leto), um travesti seropositivo, que inicialmente serve de ponte negocial entre Ron e outros doentes de SIDA, mas que acaba por figurar a maior transformação do próprio protagonista. 

A curiosidade relativamente a este filme prendia-se sobretudo nas já tão aclamadas interpretações de Matthew McConaughey e Jared Leto, entretanto premiadas com os Golden Globes e com os SAG Awards nas respetivas categorias de Melhor Ator Principal (Drama no caso dos Golden Globes) e Melhor Ator Secundário. Tendo em conta as minhas já assumidas preferências por DiCaprio e Fassbender nas mesmas categorias, queria, deste modo, desmistificar as prestações destes atores que, já está mais que visto, são a mais forte concorrência aos meus favoritos.


Com alguma pena minha, sou obrigada a assumir que todo o 'zumzum' à volta destas duas interpretações é para lá de justo, pois temos neste duo os mais que prováveis vencedores das estatuetas douradas (a juntar ao prémios atrás referidos). Dificilmente seria capaz de imaginar McConaughey, que habitualmente vemos em filmes de comédia romântica (género cujas películas muito raramente agregam ao meu até vasto leque de favoritos), a ser capaz de incorporar um personagem de tamanha complexidade física e psicológica. E, na verdade, não só consegue-o como o faz de forma irrepreensível. 

Se McConaughey deu verdadeiramente, para este filme,  o corpo ao manifesto, o mesmo se pode dizer do regresso de Leto à indústria cinematográfica, na qual é, na minha opinião, manifestamente mais 'feliz' do que no mundo da música. Em bom rigor, "Dallas Buyers Club" acaba por também recordar-nos que Jared Leto é um ator a ter em conta pela sua versatilidade bem como pela forma como exemplarmente incorporará os complexos papéis que lhe possam ser atribuídos (não posso aqui deixar de mencionar a sua já excelente prestação no maravilhoso 'Requiem For a Dream' de Darren Aronofsky). Rayon é, assim, o mais perfeito retrato da capacidade metamorfoseante de Jared Leto.

Ron: Let me give y'all a little news flash. There ain't nothin' out there can kill fuckin' Ron Woodroof in 30 days. 

É caso para dizer: You're right Ron. And... I LIKE YOUR STYLE! ;)

sábado, 18 de janeiro de 2014

12 YEARS A SLAVE by Steve McQueen (Oscars 1/9)

Considerado um dos favoritos do ano às diversas corridas a prémios cinematográficos, 12 YEARS A SLAVE foi o filme com que inaugurei o meu "round 2014" de 'avaliação' dos 9 candidatos aos Oscars, mesmo antes de serem anunciados os nomeados, uma vez que era um mais que certo candidato.

Foi Steve McQueen que, com "SHAME", verdadeiramente me apresentou aquele que é um dos meus atores favoritos da atualidade (como já tive oportunidade de referenciar num anterior post): MICHAEL FASSBENDER - que por sinal colaborou com o realizador em todas as suas 3 longas-metragens ("Hunger", "Shame" e agora também em "12 Years A Slave"). Serve isto para dizer que foi Ele o primeiro dos ingredientes de "12 Years A Slave" a cativar a minha maior atenção. 


Contudo, seria demasiado redutor, e até mesmo injusto, circunscrever "12 Years a Slave" à (diga-se desde já Magistral!) prestação de Michael Fassbender enquanto um transtornado e perverso proprietário de escravos. 

O argumento do filme é uma adaptação da obra auto-biográfica de Solomon Northup, um norte-americano negro, nascido livre mas que acaba por, ingenuamente, ser arrastado para o horror, à altura ainda não extinto, da Escravatura, no qual (sobre)vive durante 12 longos anos. Assim, e tal como em "Hunger" (salvo as incontestáveis diferenças espacio-temporais) Steve McQueen não nos deixar esquecer um período histórico perpetuadamente 'digno' de "Vergonha". E consegue-o através de uma realização que não permite ao espectador "fugir" da angústia que, apesar de não corromper Solomon, é a verdadeira protagonista desta história, pois para além de estar naturalmente presente naqueles que são brutalmente escravizados (referência aqui para Chiwetel Ejofor e Lupita Nyong'o - merecidamente reconhecidos com nomeações para a respetivas categorias de Melhor Ator Principal e Melhor Atriz Secundária), percebe-mo-la também nos próprios perpetradores, perante um escravo que, para seu desespero, "will not fall into despair" - e aqui Fassbender e Paul Dano são o seu reflexo mais que perfeito. 



E, depois de "presos" a todo um perturbante desenrolar de 12 anos de escravatura -  brilhantemente concentrados em pouco mais de 2 horas de filme - é impossível não nos deixarmos comover por um desfecho de reencontro, repleto de emoção e de uma quase que incompreensível culpa.

Com todos estes indicadores, 12 YEARS A SLAVE é, claramente, um dos filmes do ano e talvez um dos mais fortes candidatos a vencer a principal estatueta de "Melhor Filme", entretanto já galardoado com o Golden Globe para "Melhor Filme Drama", sobretudo se pensarmos que as nomeações conseguidas pelo elenco (Ejofor, Nyong'o e Fassbender) bem como pelo próprio realizador (McQueen) muito provavelmente verão fugir as "suas" ambicionadas estatuetas para concorrentes fortíssimos (de realçar aqui os já esperados 'duelos' Jared Leto vs. Michael Fassbender; Jennifer Lawrence vs. Lupita Nyong'o e Alfonso Cuarón vs. Steve McQueen). Os Golden Globes não sorriram aos candidatos de 12 Years A Slave. Já nos Critics' Choice Awards e nos SAG Awards, apenas Lupita Nyong'o viu a sua interpretação reconhecida com os prémios na categoria de "Melhor Atriz Co-adjuvante"


Ainda assim, permanecerei teimosamente na torcida "Fassbender" para, na possibilidade de ser ele aquele que é por norma o primeiro vencedor anunciado, poder ser presenteada com um seu ainda mais arrebatador sorriso! 
Oh, what a KILLER smile... =)

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

"BEYONCÉ" - Now you're definitely THE QUEEN


Nos últimos anos, são raros os CDs que compro (é difícil resistir à facilidade que a Internet proporciona, não sendo necessário como outrora comprar um cd quando na realidade só se gosta de um ou outro single), ficando-me apenas pelos do John Mayer, a quem ainda teimo ser fiel (pelo menos enquanto o saldo permite). 


"Beyoncé" foi o primeiro álbum que comprei em 2014. Numa indústria em si já tão previsível, eis que Beyoncé resolve revolucionar ao lançar sem aviso prévio aquele que, quanto a mim, arrisca-se a ser um dos melhores álbuns de sempre do seu género, e que é, sem sombra de dúvida, o melhor da artista em questão.


Goste-se ou não, a verdade é que é impossível ser-se indiferente ao trabalho de Beyoncé. Está no meio há muitos anos, primeiramente enquanto (indiscutível) líder das Destiny's Child e depois em nome próprio. O lançamento a solo já foi, quanto a mim, um salto rumo à posteridade (dificilmente Beyoncé seria um nome tão sonante no panorama musical se se mantivesse unicamente agregada a uma banda em muito pouco diferente de outras do género). É possível que Jay-Z tenha uma cota elevada de responsabilidade nisso, como também acaba por ter na evidente evolução que Beyoncé vem demonstrado com os seus diferentes trabalhos (igualmente notória nas suas performances em infindáveis tournées que vem realizando por todo o mundo).


Ao acompanhar a sua carreira, são muitos os singles de Beyoncé que gosto e que faço questão de "armazenar" no meu baú musical ("Run the World"; "Crazy in Love"; "End of Time"; entre outros) mas confesso que nunca havia conseguido escutar um álbum completo da artista sem me aborrecer com metade dos temas, que parecem existir quase só para fazer número. 


Contudo, não terá sido à toa que este tenha sido o álbum que a artista escolheu para batizar com nome pelo qual todos a conhecemos. Normalmente isso acontece logo no 'debut' álbum dos artistas (o que deve até ser demasiado comum). Assim, com o lançamento de "Beyoncé" acaba por, na minha opinião, mostrar que em todos os anteriores álbuns limitou-se a ser "Sasha Fierce", o seu assumido alter-ego, e que só agora tenha para si chegado o momento certo para mostrar quem é, de facto, "BEYONCÉ". 


Com "Beyoncé" o cansaço de que falei sobre os anteriores trabalhos não acontece. Nem pode acontecer, perante um trabalho tão revelador, íntimo e até mesmo explícito. É BEYONCE' de facto que ouvimos e VEMOS em todos os temas (e respetivos vídeos) que compõem este "masterpiece". As letras, os ritmos, as imagens, a cor (ou por vezes até a falta dela). 


Não admira que, efetivamente, artistas como Rihanna tenham ficado um tanto ou quanto aborrecidas com a revolução inerente a este lançamento-surpresa, porque por muitos singles em massa que continuem a despejar nas rádios/music channels, dificilmente algum terá força suficiente para se equipar ou fazer frente a qualquer um dos temas de "Beyoncé"


Comprei o bilhete para assistir a um dos dois concertos com que Beyoncé irá brindar o nosso país ainda antes de ouvir este seu último trabalho, sobretudo porque reconhecia que seria um espetáculo já por si imperdível. Depois de conhecer "Beyoncé", fico ainda mais expectante relativamente ao concerto no MEO Arena. 


"I SEE MUSIC" disse Beyoncé ao explicar este SEU álbum. E a todos nós é-nos, agora, verdadeiramente possível ver/ouvir BEYONCE'.


AND THE NOMINEES ARE...

E saíram, finalmente, os nomeados aos mais esperados prémios pela indústria cinematográfica.
Entre nomeações mais óbvias, surpresas e esquecidos, já se podem começar a fazer apostas sobre os vencedores que serão então anunciados na madrugada de 2 para 3 de Março. 

Entre as surpresas, destaco a nomeação de Martin Scorsese a Melhor Realizador. Tendo em conta toda a carreira deste génio da realização, é realmente de lamentar que apenas de há poucos anos para cá venha sendo reconhecido com nomeações na categoria de Realização. 

Também a confirmação de Leonardo DiCaprio entre os nomeados a Melhor Ator deixa-me naturalmente satisfeita. Sou fã deste ator desde a minha pré-adolescência (basicamente depois de ver Romeo & Juliet e de querer estar no lugar da Claire Danes... o que por sua vez me fez ver todos os filmes anteriores de Leo... incluindo o Total Eclipse - que não creio ser recomendável a uma adolescente de 12 Anos =P). 
Ano após ano vem sendo esquecido pela Academia: ou é nomeado e não ganha ou, o que acontece ainda com mais frequência, nem sequer é reconhecido com uma nomeação (de recordar J.Edgar e Shutter Island, entre outros).
Tem em Matthew McConaughey (e talvez também em Chiwetel Ejiofor) o seu mais feroz adversário. Mas perante um acumular de injustiças, insisto em permanecer na torcida DiCaprio (e ainda nem vi The Wolf of Wall Street).

Entre os nomeados esperados, destaco o meu "beloved" Michael Fassbender (espero vir a ter alguns posts aqui sobre o mesmo) e a princesa de Hollywood Jennifer Lawrence nas categorias de atores secundários. 
- Michael Fassbender bem pode queixar-se da "Vergonha" que foi não ser nomeado pela Academia pela sua extraordinária interpretação no anterior filme de Steve McQueen. Também tem em Jared Letto (sim, o vocalista dos não consensuais 30 Seconds to Mars) um temido rival.
- Jennifer Lawrence arrisca-se a conseguir a proeza (de poucos) de ganhar 2 oscars consecutivos. E provavelmente merece. Falamos de uma jovem que, com apenas 23 anos, é pela 3ª vez nomeada. Quanto a mim, o seu maior feito é mesmo não ser absorvida pelo seu papel de Katniss Everdeen na saga  "The Hunger Games" acabando assim por até credibilizar a mesma. 

Entre os esquecidos, destaco as ausências de INSIDE LLEWYN DAVIS dos irmãos Cohen (basta ver o post anterior para comprovar o meu apoio ao mesmo) e RUSH de Ron Howard. Chega até a ser cruel porem Chris Hemsworth (protagonista de Rush) a anunciar os nomeados. 

Conto fazer mais alguns posts relativos aos nomeados aos Oscars, consoante os filmes que for vendo. 
Até lá, deixo aqui as nomeações anunciadas hoje, nas principais categorias.


MELHOR FILME
- 12 Years A Slave
- American Hustle
- Captain Phillips
- Her
- The Wolf of Wall Street
- Philomena
- Nebraska
- Dallas Buyers Club
- Gravity

MELHOR ATOR PRINCIPAL
- Leonardo DiCaprio (The Wolf of Wall Street)
- Matthew McConaughey (Dallas Buyers Club)
- Bruce Dern (Nebraska)
- Chiwetel Ejiofor (12 Years a Slave)
- Christian Bale (American Hustle)

MELHOR ATRIZ PRINCIPAL
- Meryl Streep (August: Osage County)
- Amy Adams (American Hustle)
- Cate Blanchett (Blue Jasmine)
- Judi Dench (Philomena)
- Sandra Bullock (Gravity)

MELHOR ATOR SECUNDÁRIO
- Jared Letto (Dallas Buyers Club)
- Michael Fassbender (12 Years a Slave)
- Barkhad Abdi (Captain Phillips)
- Jonah Hill (The Wolf of Wall Street)
- Bradley Cooper (American Hustle)

MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA
- Jennifer Lawrence (American Hustle)
- Julia Roberts (August: Osage County)
- Sally Hawkins (Blue Jasmine)
- June Squibb (Nebraska)
- Lupita Nyong'o (12 Years a Slave)

MELHOR REALIZADOR
- Steve McQueen (12 Years a Slave)
- Martin Scorsese (The Wolf of Wall Street)
- David O. Russell (American Hustle)
- Alexander Payne (Nebraska)
- Alfonso Cuarón (Gravity)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
- Frozen
- Despicable Me 2
- The Croods
- Ernest & Celestine
- The Wind Rises

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
- The Broken Circle Breakdown (Bélgica)
- The Great Beauty (Itália)
- The Hunt (Dinamarca)
- The Missing Picture (Cambodja)
- Omar (Palestina)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL 
"Let it Go" (Frozen)
"The Moon Song" (Her)
"Ordinary Love" (Mandela: A long Walk to Freedom)
"Happy" (Despicable Me 2)
"Not Yet Alone" (Not Yet Alone)

MELHOR BANDA SONORA
The Book Thief by John Williams
Gravity by Steven Price
Her by Wiiliam Butler and Owen Pallett
Philomena by Alexandre Desplat
Saving Mr. Banks by Thomas Newman

MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO
12 Years a Slave
Before Midnight
Captain Phillips
The Wolf of Wall Street
Philomena

MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL
American Hustle
Her
Blue Jasmine
Dallas Buyers Club
Nebraska