Volvidos mais de 5 anos... eis que resolvo regressar ao blog. Mais uma vez, por "carolice", por gosto pessoal, sem qualquer objetivo ou propósito senão escrever sobre aquilo que ocupa grande parte do meu tempo de lazer.
Quando iniciei este blog, apontei Música, TV e Cinema como temas centrais do mesmo. Do pouco tempo que dediquei ao mesmo, denoto que nunca escrevi sobre série alguma (SHAME! E não, não vou começar por Game of Thrones, porque ainda estou a digerir a forma "atabalhoada" como resolveram culminar essa grande série).
Teria muitas séries sobre as quais escrever, mas começo pela que mais recentemente mereceu a minha atenção, e cujo final da Season 2 (estando já prometida uma Season 3) visualizei ontem... KILLING EVE.
Demorei algum tempo a convencer-me a ver a mesma. Nunca me tinha despertado especial interesse, à parte do facto de Sandra Oh ter muito recentemente "limpado" todos os prémios enquanto protagonista da mesma. Feita a subscrição (gratuíta... ODEIO POBRE!) da HBO, lá resolvi dar uma hipótese à outrora Christina da (interminável) Grey's Anatomy.
Baseada no livro Codename Villanelle de Luke Jennings, a série tem como foco a relação entre Eve Polastry (Sandra Oh), uma funcionária do MI5 e uma talentosa assassina psicopata e contratada Villanelle (Jodie Comer). Relação essa que se primeiramente tem uma finalidade unicamente justiceira, rapidamente se transmuta numa caça obsessiva carregada de tensão sexual e de auto-descoberta para Eve, que inconscientemente se deixa fascinar pela misteriosamente perigosa Villanelle.
É quase impossível completar a sinopse da série sem gerar spoilers que, quanto a mim, condicionariam o envolvimento que o espectador pode ter com a série. Contudo, não poderia deixar de referir que apesar de a designação da série apontar EVE como protagonista da série, sou obrigada a dizer que justo seria manterem o nome original do livro que lhe deu origem. É certo que para efeitos televisivos, OH terá um público sobejamente superior ao de Comer (quase desconhecida até então), quanto mais não seja pela já referida (longa) participação na série de grande sucesso (e sem fim à vista) Grey's Anatomy. E Sandra Oh é irrepreensível na interpretação da sua EVE. Mas Eve não seria Eve sem Villanelle, e não consigo imaginar outra pessoa a interpretar o papel de forma tão fria, penetrante e envolvente como Jodie Comer. É absolutamente soberba, daquelas interpretações que nos vemos obrigados a torcer pela vilã, dado que é uma personagem tão mais rica que todas as outras (recentemente os prémios BAFTA fizeram-lhe justiça, pois foi Comer e não Oh a levar o galardão para casa).
Deixo ainda um outro apontamento para a banda sonora da série, quase exclusivamente da responsabilidade do trio de música alternativa UNLOVED e está perfeitamente enquadrada aos diferentes momentos da trama às emoções expostas nos mesmos.
Marco assim o meu regresso à escrita, ao Blog, sempre sem saber quanto tempo este ímpeto durará. Mas com uma excelente (modéstia à parte) recomendação: KILLING EVE (série da BBC, cujas duas temporadas até agora realizadas estão disponibilizadas na plataforma HBO). É caso para dizer: Meredith, You better find a new "your Person". Sorry Baby xx
Sem comentários:
Enviar um comentário